Pensamentos Corporativos - [uma das seções do Livro]

Ser Empresário é ter a ousadia de imaginar um futuro melhor,

e a determinação de torná-lo realidade.

Empreendedor

 

Ser empreendedor pode ser uma jornada solitária e desafiadora.

Muitas vezes, o empreendedor precisa abrir mão de sua vida pessoal e enfrentar longas horas de trabalho, estresse e incertezas financeiras. Ele precisa ser resiliente e perseverante, mesmo diante de obstáculos aparentemente intransponíveis.

Além disso, o empreendedor precisa lidar com a pressão constante de tomar decisões difíceis e de assumir a responsabilidade pelos resultados de seu negócio.

Ser empreendedor requer, portanto, uma grande dose de coragem e determinação, além de habilidades como a capacidade de improvisar, a criatividade e uma visão estratégica de longo prazo.

Uma das essenciais diferenças entre empreendedores que fazem suas empresas crescerem indefinidamente e os outros, com suas “estáveis” empresas, é a visão de Reinvestimento.

O bom empreendedor trabalha com constante reinvestimento em soluções, crescimento e transformação de seu negócio. Reinvestimento, ,acima de tudo, de seu tempo para repensar detalhes.

Ele sabe que os mercados estão em constante transformação e as economias são muito voláteis. Mas eles sabem que esses elementos de volatilidade, apesar de desestabilizarem seu negócio, também trazem muitas oportunidades.

A criatividade passa a ser um importante ponto. E um ponto que pode alavancar negócios, trazendo possibilidades de “alavancagens”.

Amadorismo.

 

O amador tende sempre ao fracasso.
Todos somos amadores em algo. Na verdade somos amadores em muitas coisas.
Mas em nosso foco profissional, se não buscarmos ferrenhamente o aprimoramento profissional, permaneceremos amadores e isso nos pré-dispõe, inevitavelmente ao fracasso.
Se somos empresários, vamos falir.
Não consigo imaginar profissão mais arriscada que a de empresário.
Ser empresário não é só produzir bem.
Não é só entregar bons serviços.
Vender bem.
Contratar bem.
Demitir bem.
Gerenciar bem seus custos.
Gerenciar bem suas margens...e tantas outras áreas de atenção que são necessárias.
Ser empresário, num mundo em constante mudança e absolutamente volátil como o nosso (principalmente na economia e na tecnologia), é, acima de tudo, ter visão de transformação.
Ser empresário e saber arrumar a casa ao mesmo tempo que se olha para a frente.
É preciso vislumbrar cenários ruins no seu negócio para gerenciar riscos e para se impulsionar em mudanças.
É preciso vislumbrar cenários positivos de pequenas mudanças (ou grandes) em seu negócio para poder enfrentar as tsunamis que virão. E elas, inevitavelmente, virão.
Nos dias de hoje, um dos principais papéis do empresário é de exercitar e modelar novos negócios. Mesmo que sejam pequenas mudanças em seus atuais negócios.
É preciso vislumbrar, idealizar, modelar e implementar.
E não se trata de escolher um só novo modelo ou transformação. É, basicamente lidar como um malabarista, onde umas bolas são seus negócios atuais e as demais são os novos negócios, cada um em seu estágio.
E, vale dizer, que para que isso funcione bem, é necessário uma boa e competente capacidade de gestão de projetos.

Portanto, ser amador e ser empresário são coisas que não combinam nadinha.
O profissional amador tende ao fracasso porque ele lida muito com suas emoções. Ele perde o foco facilmente. Aliás, é muito difícil sequer de ele achar o foco certo.
Quando o ego domina o profissional, suas decisões, suas ações e sua capacidade de foco são erradas.
Agir por rancor, raiva ou mágoa de alguém, é errado.
Agir por orgulho, buscando reputação ou algum prazer emocional, é errado.

Mas o amador não tem somente o ego como inimigo, tem também a sua dificuldade em se dedicar. É muito custoso para ele empenhar-se horas a fio no trabalho. É custoso planejar. Pensar de forma ampla lhe é difícil.
Não que ele não consiga. Consegue sim, mas a dor de fazê-lo rapidamente o convence de que não vale à pena.
Este tipo de profissional é o clássico que "empurra com a barriga". Sua contabilidade e visão de resultados se resumem num "papel de pão".
Ele não vê que o planejamento, o esforço estratégico e sua a capacitação são vitais para sua sobrevivência. Ele só toca seu negócio esperando que as coisas melhorem.

Lições e o Ego

Temos tanto a aprender em cada dia que se passa em nosso ambiente de trabalho, mas as “lições” muitas vezes não são assimiladas (os aprendizados não ocorrem) por pura e direta influência do ego.
O ego impede as pessoas de entenderem o real valor das coisas e os primordiais interesses dos negócios, projetos e tarefas.

Duras verdades


O pior profissional é o "incompetente sensível".
Faz merda mas não tem estrutura para ouvir uma mínima crítica.
Lamento dizer, mas as novas gerações tem muito disso. Acham que serem tratados com respeito é não receberem duras críticas quando necessário. Querem sempre a mãozinha na cabeça como crianças mimadas.

Dolorosas perdas

 

Para um empreendedor de pequena empresa, um pedido de demissão de um funcionário soa como uma traição.
Já é um desafio enorme ser empreendedor e ter de fazer tudo funcionar, pagando tudo e todos e, de repente perder alguém importante na batalha do dia a dia, é quase uma facada nas costas. Dependendo do profissional e o que ele teve de envolvimento e crescimento na empresa, sua saída pode mesmo ser uma traição. Ou mais do que isso...

Autonomia para que?

 

Uma das reinvidicações de profissionais que procuram se superar mas acabam se desmotivando e optam por mudarem de empresas, é que "não têm autonomia".
Sem dúvidas ter autonomia é importante mas tem de ser autonomia para produzir mais e melhor, autonomia para aumentar o faturamento e os lucros. Não autonomia para gastar.
É a coisa mais comum ver profissionais, mesmo diretores, gastando sem real responsabilidade. Dependendo da empresa, cada centavo importa. E mais, a cultura de gastar sem muita preocupação é muito daninha e leva a empresa a nunca conseguir sair do seu "breakeven" (equilíbrio básico financeiro, onde o que a empresa fatura somente consegue cobrir o que gasta, tendo lucro basicamente nulo).

Fornecedores

 

É preciso tratar bem os fornecedores.
Há uma lógica embutida em muitos de nós, de que precisamos pressionar os fornecedores (ou funcionários) e "ficar no bico" para que eles prestem um bom serviço e não nos "passem prá trás".
Tudo errado.
Não é por isso que você precisa tratar bem quem você contrata.
Você tem de tratar bem porque é assim que devemos nos relacionar com todas as pessoas. Todas, sem exceção.
E faz-se isso não pela bondade religiosa, mas pela lógica do bem estar próprio. A lógica do bem viver.
É a lógica do coração, mas não o coração romântico ou simbólico, e sim o coração bomba de sangue, que você sabe que precisa lidar com ele com muita responsabilidade quanto à sua saúde, e isso significa ter boas emoções, fazer exercícios, comer corretamente,…
Tratar os outros bem, é bom pra cabeça. Não se cria conflitos, não se cria estresses.
Utopicamente, ao tratarmos bem, criamos uma "força transformadora" na sociedade que vai nos melhorando como cidadãos.
Teoricamente, a colaboração floresce e acelera-se nossa evolução como povo, cidadãos, pessoas.

Evidentemente todo esse pensamento serve perfeitamente para ver a questão de forma mais ampla, do tipo: "devemos tratar bem os outros" e não somente os fornecedores, mas o insight é a forte forma como muitos de nós tratamos em específico, os fornecedores.

Intenção

 

Falo muito da INTENÇÃO e de sua imporância.
Na comunicação a intenção é a alma do sucesso.
Com a intenção certa, a comunicação toca o ponto e sensibiliza o que se quer.
A intenção é o guia, é a bússola das ações e das palavras.

Com a intenção certa, as palavras, as idéias e os projetos andam para o caminho certo.

Inovação

 

Em uma empresa de inovação, que nasce de um produto totalmente de inovação e tecnológico, num processo de captação de recursos financeiros como o Kickstarter, a "sede" por feedback de clientes/apoiadores ao receberem seus produtos deveria ser imensa e quase única.
O ponto de vista do sucesso de vendas é precário e levará o produto, a iniciativa, à falência e ao insucesso.
Inovar é OUVIR o feedback acima de tudo!
Mas se conseguir, não só ouça, mas discuta, pergunte, entenda, tente dar solução, comprometa-se...
Seja, DE FATO, INOVADOR.
O Inovador é corajoso.
Uma empresa Inovadora é uma empresa CORAJOSA e merece crescer e receber investimentos.

Vai atender ou é só pra bonito?

 

Eu fico pasmo com o volume de empresas (pequenas e médias, principalmente) que estão investindo seu tempo nas mídias sociais mas não conseguem dar um simples retorno às demandas.
É uma lástima!
Acham que só estar presente resolve.
Recebem uma enxurrada de contatos, demandas e necessidades de seus públicos, o que poderia representar um enorme ganho em vendas, mas não sabem, não querem e não se preparam para atender.
Jogam fora todo o potencial.
Os negócios pelos canais das redes sociais não são mais promessas, são realidade, mas os empresários só fazem fumaça e não conseguem ter energia e disposição para tirar o suco necessário de sua presença digital.
Até mesmo canais de whatsapp que demoram horas ou até dias para dar retorno ao prospects.
Beira ao ridículo.
Um erro estratégico gigante na ponta do nariz dos empresários.

Máxima performance

 

Enquanto o empresário não entender que todas as suas ações precisam ser em função principal de "como sua empresa pode lucrar mais", o seu ego vai continuar insistindo que o que importa são outras tantas coisas.
E isto vale principalmente para o pequeno empresário, que sem este foco, vai facilmente à falência.

Ou, de outra forma: Para a máxima performance de seus negócios, tenha sempre em muita consideração, a possibilidade de melhorar os resultados de sua empresa. O segredo é, independente dos elementos envolvidos, esteja certo que a lucratividade e o sucesso de sua Empresa estão também nas considerações e, por consequencia, nas decisões.

A "Peça Perfeita" - Qualidade X Quantidade


Quando estamos produzindo material de apoio às vendas, é muito importante saber dosar, para cada caso, para cada produto, para cada tipo de cliente, o que é mais importante.

Dosar entre:

  • A precisão do discurso (ou do material a ser entregue);
  • O volume de abordagem (total de pessoas impactadas).


Evidente que sempre ambas as visões são importantes, mas, dependendo do caso, e esse é o ponto, um será mais importante que o outro. E, as vezes, um será bem mais que o outro.
Novamente, esse é o ponto: A dosagem.

 

Também temos que entender em que momento cada peça está e para que momento é essa peça?

Por exemplo: A quantidade tem se mostrado mais importante que a qualidade, quando falamos de "abordagem inicial". Isto é, busca-se muitos leads para que, através de um bom processo de filtragem inicial, tenhamos um bom volume de leads qualificados. É o caso dos call-centers.


A tal precisão desejada na comunicação é, muitas vezes, uma utopia. Acha-se que a peça de comunicação perfeita, ou o discurso perfeito, tem poderes de mudar drasticamente os resultados e melhorar as estatísticas de conversão.
Na pratica, vê-se que peças perfeitas (especialmente no que diz respeito à qualidade visual) tem menos impacto do que um bom volume de impacto. Afinal, o que é uma "peça" perfeita? Uma comunicação perfeita?
Muitas vezes comerciais péssimos dão enorme resultado. Primeiro porque comunicam o que precisam comunicar e, segundo e mais importante, impactam milhares e milhares de pessoas. Quem não lembra daqueles comerciais "insistentes" e até irritantes justamente por sua constância (e grande investimento, é claro).
O Volume importa, e muito.
A experiência nos mostra que um grande volume com uma boa comunicação é muito mais efetivo do que um volume restrito com uma impecável comunicação/abordagem.
Enfim, o que quero dizer é que não precisamos buscar a perfeição nas peças e materiais comerciais. Que talvez somente uma boa comunicação, suscinta, às vezes é suficiente.
E, se for uma questão de investimento, pense muito bem antes de pagar fortunas para aquela agência cara, para a "peça perfeita", diminuindo seus recursos para a compra de mídia, pois talvez você tivesse mais resultados com uma peça "ok" e mais compra de publicidade.
Mas, como disse já na primeira frase desse texto, há que se considerar o produto e o público.
Simplesmente não há regra fixa quando se fala em publicidade e vendas.

No trabalho, eu não julgo intenções.
Julgo resultados.
Julgo qualidade, produtividade, comunicação, foco...

Apesar de Intenção ser cruscial no âmbito pessoal, não podemos tentar descobrir as intenções dos outros. É um grande erro.

Ficou na dúvida da intenção? Pergunte, mas jamais ache que sabe.

De fato, não é certo pensar sobre intenções, pois pode tirar o foco dos resultados e abrir margens para relacionamentos incorretos.

No trabalho, valor os resultados.

Empowerment

 

Eu, como gestor, não fico tentando achar pêlo em casca de ovo.
Só vou verificar algum possível desajuste ético se ele for muito evidente.
De resto, trato de orientar, orientar e orientar em como se faz.
Até que algum vestígio maior (ou reincidente) apareça, considero como tudo andando bem.
Assim se dá autonomia (o "empowerment").
Assim se vai prá frente.
Todos crescem.

Este site utiliza cookies para garantir a melhor experiência.